23/05/2013 | Adriana Iaizzo Magalhães | 423
Importantes temas relacionados à profissão contábil serão sublinhados na sessão do dia 27 de maio, próxima segunda-feira, às 14h30, na Assembleia Legislativa do Paraná, por iniciativa do deputado estadual Douglas Fabrício. Na ocasião, a presidente do CRCPR, Lucélia Lecheta, vai falar sobre a campanha 2013 – Ano da Contabilidade no Brasil e os 67 anos do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná. Os profissionais estão convidados a participar.
Em expediente semelhante, encaminhado pelo vereador Hélio Wirbiski, a presidente do CRCPR esteve na Câmara Municipal de Curitiba recentemente, quando, entre outras questões, demonstrou porque a classe contábil brasileira está considerando o ano de 2013 o Ano da Contabilidade. Lançada pelo Conselho Federal de Contabilidade, com apoio dos CRCs e demais entidades da classe, a campanha procura sublinhar o papel da profissão contábil no país.
A contabilidade tem sido utilizada, em todo o mundo, desde os tempos antigos e se consolidou como uma das atividades sociais mais importantes nos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, está entre as três profissões mais concorridas e bem remuneradas do mercado, como mostra estudo publicado pela revista Forbes.
No caso do Brasil, onde mais de 400 mil profissionais respondem pelas informações econômicas, financeiras e patrimoniais de milhões de empresas e milhares de órgãos públicos, só recentemente a atividade vem sendo considerada uma ferramenta fundamental ao planejamento das empresas e à evidenciação e transparência das contas públicas – processo iniciado décadas atrás com a estruturação e atuação do sistema formado pelo Conselho Federal de Contabilidade-CRCs, expansão dos cursos de graduação e pós-graduação em ciências contábeis, e agora com a convergência das normas brasileiras de contabilidade ao padrão internacional. A Lei 11.638/07, que instaurou o regime de convergência, é um marco. A contabilidade praticada no Brasil passou a falar a mesma língua internacional. Todas as empresas são obrigadas a seguir o novo conceito focado na essência e não na forma.
